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Robustas amazônicos: veja o novo espaço do Brasil na produção cafeeira global.

Foto/Imagem: Foto: Group Publishing

Café servido

Em Rondônia, a qualidade dos robustas amazônicos passou a chamar atenção. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam que o estado deve produzir 3,1 milhões de sacas na safra em andamento. Esse salto em qualidade é possível a partir do investimento em tecnologia e sustentabilidade.

A descoberta do perfil sensorial e da qualidade dos robustas amazônicos já é considerada um grande avanço da produção cafeeira nacional, abrindo novos mercados para o Brasil. Hoje, nem todos os produtores fazem o café especial na região, mas a tendência é haver um aumento da produção desses cafés e buscar manter a escala de produção a fim de conquistar novos mercados.

Novos nichos

No Brasil hoje, há o desenvolvimento de novos nichos de cafés especiais e um avanço na qualidade dos tipos tradicionais. Outro movimento crescente no país é a redução da distância entre produtores e consumidores e um melhor entendimento sobre quem consome este tipo de produto.

Embora o Brasil tenha uma diversidade impressionante de cafés em seu território, o país ainda não divulga nem explora essa diversidade. Países famosos internacionalmente, como a Colômbia, produzem menos café e apresentam um padrão mais homogêneo, mas mesmo assim divulgam a sua produção com mais eficiência.

Os cafés canéforas também se destacam, já que são mais densos no preparo. Em comparação ao robusta, apresenta um toque menos amargo. Os toques de frutas secas também estão em alta, com aqueles diferenciados por apresentar toques alcoólicos.

Tipos mais rentáveis

Economicamente, as duas espécies de café mais importantes são o arábica (ainda  líder e responsável por uma média de 60% da produção mundial) e o canéfora. O café arábica apresenta maior variedade de opções (desde catuaí, acaiá, topázio, entre outros), com destaque para a produção de Minas Gerais, que concentra 55% da produção de cafés arábicas no país.

No café canéfora, a diversidade é menor e suas duas principais variedades ativas na economia são o conilon e o robusta. A variedade robusta está presente principalmente em Rondônia, enquanto o conilon é mais presente no Espírito Santo e sul da Bahia. 

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