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IGP-M, índice que mede inflação dos alugueis, cai 0,95% em abril

Índice do aluguel

Foto/Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil

Com o resultado, indicador usado para o reajuste dos alugueis apresenta queda de 2,17% em 12 meses

Resultado vem após variação positiva de 0,05% em março; indicador acumula taxa de menos 0,75% no ano

Dados divulgados na última quinta-feira (27) pelo Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas) revelam que o IGPM (Índice Geral de Preços ao Consumidor-Mercado), que é usado para o reajuste de alugueis, teve queda de 0,95% em abril, após variação positiva de 0,05% em março. Com o resultado, o indicador acumula taxa de menos 0,75% no ano. O recuo é mais do que o esperado para o mês. É a primeira vez desde fevereiro de 2018 que o indicador fica negativo no período. Com isso, apresenta queda de 2,17% em 12 meses.

No mesmo mês do ano passado, o indicador dos alugueis havia tido aumento de 1,41% em 12 meses. Para André Braz, coordenador do Ibre/FGV, os preços das mercadorias primárias de origem agrícola, pecuária, mineral e ambiental que fornecem matérias-primas importantes para a produção industrial global, as chamadas “commodities”, seguem em queda, favorecendo a chegada desse efeito nos preços ao consumidor.

Em trecho do informe no portal da FGV, ele diz que “o IPC, ainda que esteja registrando desaceleração, segue pressionado pelos reajustes de preços administrados, como gasolina (2,39%), energia (1,31%) e medicamentos (2,02%). Além disso, os serviços livres também persistem com inflação em elevado patamar. Entre os itens deste segmento, vale destacar o aluguel residencial com alta de 1,31% em abril”.

O IGP, que mostra de quais segmentos se origina a pressão inflacionária no Brasil, é formado pela média aritmética ponderada de outros três índices, o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) e o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção.

O IPA sofreu queda em abril de 1,45%, isso depois de recuo em março de 1,12%. O subgrupo alimentos processados, que teve diminuição de menos 0,96% para 0,65% no mesmo período, foi responsável pelo resultado.

Em relação ao IPC, houve variação de 0,46% neste mês de abril e de 0,18% no mês passado. O grupo transportes, que teve variação de 2,22% para 0,85%, foi o que mais contribuiu para o resultado.

Já o INCC também teve variação em abril, de 0,23%, ante 0,18% no mês anterior. Variações na passagem de março para abril atingiram os três grupos que compõem o indicador. Serviços variou de 0,88% para 0,65%; mão de obra foi de 0,27% para 0,23%; e materiais e equipamentos, de -0,07% para 0,14%.

A FGV informa em seu portal que, além de referência quando o assunto é contrato de aluguel, o indicador também é usado por empresas de energia elétrica e de telefonia móvel, e que responde de forma parcial pelo reajuste das tarifas desses setores. Também é utilizado para indexação de contratos de empresas de serviço, como educação e planos de saúde.

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