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Foram criados 195.171 empregos em março, segundo Caged

Caged Agro

Foto/Imagem: Pixabay

Segundo o Caged, agropecuária demitiu 332 funcionários formais por causa do fim da safra de diversos produtos

Número de contratações com carteira assinada é 95% maior que o mesmo mês do ano passado

Dados divulgados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), órgão ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego, mostram que houve a criação de 195.171 vagas de emprego com carteira assinada em março. É o primeiro resultado positivo após dois meses de recuo. A medição do índice é feita de acordo com a diferença entre contratações e desligamentos de trabalhadores.

O número é o maior desde setembro do ano passado e revela que houve crescimento de 97,6% em relação a março de 2022, que havia apresentado a geração de 98.786 oportunidades de emprego. Esse número do ano passado levava em consideração as declarações entregues com atraso pelos empregadores.

Com o resultado de março, o total de vagas abertas nos três primeiros meses de 2023 chega a 526.173, índice 15% inferior ao registrado no mesmo período de 2022. A comparação leva em consideração os dados com ajuste, quando a pasta faz o registro das declarações que são entregues com atraso pelos empregadores, além de retificar os índices de meses anteriores.

Dos cinco ramos de atividade pesquisados pelo Caged, quatro apresentaram geração de vagas com carteira assinada no mês passado. O setor de serviços liderou as estatísticas, com a criação de 122.323 oportunidades de emprego. Na sequência, construção civil abriu 33.641 postos, seguido pelo segmento de indústria de transformação, de extração e de outros tipos, com 20.984. Na quarta colocação aparece o comércio, com a abertura de 18.555 vagas de emprego.

O outro setor pesquisado, de agropecuária, não apresentou aumento no nível de emprego. Pelo contrário. Demitiu 332 funcionários formais no mês de março. O motivo seria a pressão por causa do fim da safra de diversos produtos.

SEGMENTOS

No segmento de serviços a geração de empregos foi alavancada pela área de administração, educação, saúde humana, defesa e seguridade social e serviços sociais, responsável por 44.913 contratações com carteira assinada. A categoria de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas garantiu emprego para 35.467 pessoas.

Indústria de transformação foi o destaque no segmento da indústria, que gerou 17.876 oportunidades a mais do que dispensou. Na sequência vem a indústria de extração, com 1.566 vagas abertas.

O Caged ainda informa que todas as regiões do País apresentaram geração de empregos formais em março. A liderança ficou com a região Sudeste, que empregou 113.374 pessoas. São Paulo aprece no topo, com a criação de 50.768 postos, seguido por Minas Gerais, com 38.730; e Rio de Janeiro, com 19.427.

Na sequência por regiões vêm o Sul, com 37.441; Centro-Oeste, com 22.435; Nordeste, com 14.115; e a Norte, que gerou 10.077 oportunidades de emprego em março. As variações negativas mais significativas ocorreram em Pernambuco, com 5.266 empregos, Paraíba, com 815, e Rio Grande do Norte, com 78.

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